Empreendendo com pouco dinheiro: saiba os benefícios do microcrédito para empreendedores de baixa renda

Empreendendo com pouco dinheiro: saiba os benefícios do microcrédito para empreendedores de baixa renda

No Brasil, cerca de metade das pessoas que iniciam um negócio o fazem porque estão buscando uma fonte de renda, segundo pesquisa realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Isso significa que muitos estão empreendendo com pouco dinheiro no país.

Ainda que existam muitos obstáculos para os chamados “empreendedores por necessidade”, é possível encontrar boas soluções que possam colaborar para aumentar as chances de sucesso da empresa. Uma dessas alternativas é o microcrédito.

Pensando nisso, veja quais são maneiras para ser bem-sucedido no mundo dos negócios empreendendo com pouco dinheiro e entenda o papel do microcrédito!

Afinal, é possível empreender com pouco dinheiro?

Embora seja preciso investir recursos para começar um negócio, é possível dar os primeiros passos mesmo sem ter muito dinheiro. Inclusive, foi assim que começou a história de diversas pessoas empreendedoras que desenvolveram marcas de sucesso.

Mesmo que nem todo empresário chegue a faturamentos milionários, é possível desenvolver o negócio mesmo com poucos recursos no começo e ter sucesso na empreitada. Para tanto, vale a pena seguir boas práticas de empreendedorismo.

Quais são os desafios de empreender com baixa renda?

Apesar de ser possível administrar uma empresa sem muitos recursos financeiros, essa é uma atividade desafiadora. A seguir, veja os obstáculos que podem surgir!

Capital inicial limitado

A falta de dinheiro pode dificultar a compra de equipamentos, contratação de equipe, aquisição de estoque e o investimento em marketing, por exemplo, limitando o potencial de crescimento no início.

Acesso a crédito

Obter empréstimos ou financiamentos pode ser um desafio quando se tem baixa renda, pois os critérios de bancos e financeiras podem ser mais rigorosos na hora de liberar os recursos. Logo, fica mais difícil obter capital para expandir o negócio.

Concorrência acirrada

Setores com baixa barreira de entrada e custos iniciais reduzidos são segmentos em que é mais fácil começar uma empresa. Eles podem atrair muitos empreendedores com baixa renda, aumentando a competição pelo mercado e por clientes.

Gestão financeira apertada

Ao empreender, é necessário equilibrar as despesas do negócio com as retiradas do empresário. Diante da escassez de dinheiro, é crucial ter um gerenciamento eficiente e muita disciplina para lidar com o quadro, evitando medidas que possam comprometer a continuidade da empresa.

Falta de suporte e networking

Empreender com menos recursos pode significar ter menos acesso a mentores, consultores e redes de contatos, que são recursos valiosos para o crescimento da empresa. É preciso, então, ser criativo para buscar suporte em comunidades e organizações que ofereçam apoio a pessoas que estão empreendendo com pouco dinheiro.

Esses desafios exigem persistência e uma abordagem estratégica para superá-los. Embora possa ser mais difícil iniciar um negócio com baixa renda, um planejamento cuidadoso e o uso inteligente dos recursos disponíveis colaboram para alcançar o sucesso empresarial.

O que é o microcrédito e como ele pode ajudar a empreender?

Sabendo os desafios de empreender com pouco dinheiro, é preciso conhecer as possíveis soluções para auxiliar nessa jornada. Nesse caso, o microcrédito se destaca. Trata-se de um tipo de financiamento de baixo valor direcionado a microempresas no Brasil.

No país, existe uma modalidade específica conhecida como microcrédito produtivo orientado (MPO), que faz parte do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO).

Dessa maneira, o recurso visa apoiar e financiar atividades de empreendedores que estão com pouco dinheiro. Além disso, é possível ter apoio especializado para definir o melhor uso do dinheiro, aumentando as chances de sucesso.

Quem pode solicitar o microcrédito?

As condições para usar o microcrédito estão definidas na legislação do PNMPO. Mas, de modo geral, o MPO exige que o financiamento seja oferecido ao empresário com orientação sobre o planejamento do negócio, além de acompanhamento e avaliação dos riscos da operação.

O público-alvo do microcrédito são pessoas físicas e jurídicas empreendedoras de atividades produtivas urbanas ou rurais, apresentadas individual ou coletivamente. Portanto, não é necessário ter um CNPJ para requerer o crédito.

A renda ou receita bruta máxima para se enquadrar nessa modalidade deve ser igual ou inferior a R$ 360 mil por ano. O microempreendedor individual (MEI) também tem acesso ao MPO seguindo as orientações do programa.

Qual é o valor liberado pelo MPO?

Segundo as regras, o valor máximo de financiamento via microcrédito orientado é de R$ 21 mil por empreendedor em cada instituição financeira. A definição é dada pela Resolução CMN nº 4.854, de 2020. Porém, existem regras que permitem ampliar esse limite.

Entretanto, é preciso considerar um limite de endividamento de R$ 80 mil no Sistema Financeiro Nacional (SFN), excluindo as operações de crédito habitacional. Então o empreendedor não pode ter créditos com outros bancos em valor total superior ao mencionado.

Considerando as regras válidas em 2023, a taxa de juros efetiva máxima permitida é de 4% ao mês. Já a taxa de abertura de crédito pode ser de até 3% do valor concedido, sem cobrança de outras taxas ou despesas.

Qual é o prazo para pagamento e quais são as garantias do microcrédito?

Em relação ao pagamento, o prazo mínimo da operação costuma ser de 120 dias. Porém, em algumas situações é permitido contratar o MPO por um tempo inferior. Neste caso, o pagamento precisa ser feito em período superior a 60 dias e deverá haver redução proporcional das taxas.

Já em relação às garantias, elas podem ser solicitadas pelas instituições financeiras, como aval, fiança e alienação fiduciária. No entanto, essa é uma decisão de cada instituição, já que não é obrigatório exigir essas proteções.

Como o microcrédito pode ser utilizado pelas empresas?

Pensando no uso do microcrédito produtivo orientado, vale considerar que ele é uma solução para fomento e financiamento das atividades produtivas. Com isso, ele pode ser usado como capital de giro e para investimentos, por exemplo.

Assim, ele é uma oportunidade para quem está empreendendo com pouco dinheiro e deseja obter financiamento para impulsionar o negócio. Sua concessão, portanto, ajuda a promover o desenvolvimento econômico e a inclusão social.

Diversas instituições financeiras estão autorizadas a oferecer o MPO, como a Finsol. Há mais de 28 anos no mercado, a instituição financeira é reconhecida por ser sólida e oferecer um serviço de crédito seguro e robusto.

Como você acompanhou, mesmo quem está empreendendo com pouco dinheiro tem chances de chegar ao sucesso. Para lidar com os desafios do caminho, é possível recorrer ao microcrédito produtivo orientado, aproveitando condições diferenciadas para o desenvolvimento do negócio.

Quer ter acesso a recursos que podem ajudá-lo a empreender? Conheça as soluções de microcrédito produtivo orientado da Finsol!