
O aumento da taxa Selic pode afetar diretamente os custos e o planejamento financeiro das empresas. Saiba mais sobre seus impactos!
O aumento da taxa Selic gera diferentes impactos na economia, atingindo, inclusive, o planejamento financeiro de empresas. Então, se você tem um negócio, é importante saber mais sobre o indicador e suas principais consequências.
Dessa forma, você pode tomar decisões mais estratégicas e eficientes em relação às finanças da empresa. Afinal, uma Selic elevada demanda mais cautela, principalmente para evitar escolhas ruins e um alto endividamento.
Confira neste conteúdo o que é e para que serve a taxa Selic e qual é a sua influência no planejamento financeiro empresarial!
A Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira. Ela é definida pelo Copom (Comitê de Política Monetária), que faz parte do Banco Central, e tem como principal função controlar a inflação — medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).
Quando os preços no país sobem de maneira acelerada, o Copom normalmente reage aumentando a Selic, pois assim ela encarece o crédito e desestimula o consumo. Como resultado, é possível frear a inflação.
Ainda, a Selic serve como referência para os juros de diferentes linhas de crédito e aplicações financeiras. É nesse ponto que ela afeta o planejamento dos negócios, especialmente o de micro e pequenas empresas.
O aumento da taxa Selic gera impactos relevantes no planejamento financeiro de negócios, como visto.
Entenda quais são eles!
O primeiro reflexo do aumento da taxa Selic envolve o custo do crédito, que se torna mais elevado. A razão é que os bancos e demais instituições financeiras ajustam os juros de acordo com ela. Consequentemente, os empréstimos, financiamentos e parcelamentos ficam mais caros.
Adicionalmente, é comum as instituições financeiras ficarem mais rigorosas na concessão de crédito, aumentando a burocracia e reduzindo as opções disponíveis no mercado.
Empresas com fluxo de caixa apertado também costumam sentir mais o impacto da Selic alta. O motivo é que, com juros elevados, as despesas financeiras aumentam, o consumo tende a diminuir e sobra menos para reinvestir ou manter as operações saudáveis.
É em momentos como esse que o planejamento financeiro se torna ainda mais necessário. É fundamental fazê-lo com sabedoria, organizando as entradas e saídas, e priorizando pagamentos essenciais. Além disso, vale adiar decisões capazes de impactar as finanças da empresa.
Quando a Selic aumenta, as aplicações de renda fixa, como títulos do Tesouro Direto e CDBs (Certificados de Depósito Bancário) passam a render mais. A situação pode ser interessante pensando em investimentos no mercado financeiro.
Por outro lado, esse tipo de cenário exige mais atenção em relação aos planos de expansão empresarial. Afinal, com custos mais altos e um contexto mais instável, crescer exige um olhar mais cuidadoso para evitar dívidas e riscos desnecessários.
Você precisa avaliar se faz sentido buscar soluções de crédito para ampliar a operação. Às vezes, pode ser mais estratégico melhorar processos internos ou aumentar a produtividade com o que já existe.
O aumento da taxa Selic impacta diretamente a rotina de quem empreende no Brasil. Desde o custo do crédito até os planos de crescimento, tudo deve ser avaliado com atenção. Nesse caso, considere ter uma postura mais conservadora, reforçar o controle financeiro e planejar cada passo com mais cautela.
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